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Sobre o "Eu te amo" que nunca foi dito.

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Por causa de uma noticia triste, voltei a me lembrar de você. Lembrei que te via passando na escola e comentava com todas as minhas amigas: “Olha como ele é lindo, um dia eu me casarei com ele”. Elas riram. Você não sabia, é claro. Mas eu te olhava pelos corredores, e a cada oi que era me dado minhas pernas tremiam. Ah inocência! Segurei minhas palavras, segurei o “ Eu te amo”, segurei o “Oi, você quer sair comigo?” por medo, medo de dizer não, medo de estragar tudo, sempre deixei para depois. Mas o depois não chegou e nem vai chegar. Domingo, ocioso como sempre, no meio de uma conversa alguém me fala “ Lembra de fulano? Faleceu noite passada.”. Respirei fundo e voltei à realidade, o fulano era você. Doeu, e Dói. É estranho saber que você não está mais nesse plano, que por um acaso não te encontrarei mais pelas ruas desse bairro pequeno, que não terei mais a chance de um dia falar para você o que senti naquela época de uniformes e professores rígidos. O que mais doeu foi o